sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cantando as Diferenças, o projeto


O projeto CANTANDO AS DIFERENÇAS tem por objetivo a inclusão política das diferenças, articulando Municípios e comunidade para a adoção de medidas práticas para uma verdadeira inclusão social, através dos Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência e da Criança e Adolescente – ECA.

Já temos como parceiros nessa grande caminhada: IPESA-ULBRA, COPELMI, SINTEC, MEDEX, Prefeituras Municipais de Gravataí, Nova Santa Rita e Taquari, Assembleia Legislativa do RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul- FADERS e o programa Elo Nativo da rádio Vale Feliz.

É uma ampla e gradual mudança no modo de enxergar as mais variadas diferenças de gênero, raça, idade ou condição física e social, ou seja, uma mudança de consciência e atitude.

Juntos, sociedade, empresários universidades e poder público através do reconhecimento da diversidade de sua gente num resgate histórico darão vez e voz a grande maioria de seu povo, que por um motivo ou outro, sempre esteve à margem da participação política, das discussões à cerca dos rumos de suas vidas.

Não basta a intenção de criar leis que contemplem direitos básicos desses cidadãos, é preciso ouvir essas pessoas, a exemplo do que vem acontecendo com o Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência, que vem sendo discutido em diversas audiências públicas pelos estados e regiões do Brasil.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência é um instrumento que levará àquele que possui alguma deficiência o reconhecimento pela sociedade de sua capacidade para o trabalho e produção econômica, para a vida independente e a produção artística e cultural.

O Estatuto do Idoso já foi aprovado, já é lei, mas para que seja uma realidade é necessário que as pessoas sintam como algo natural o respeito àqueles que deram a sua contribuição na construção deste mundo. Mundo que pode não ser uma maravilha, mas são inquestionáveis as suas conquistas onde podemos nos apoiar e avançar.

Com o Estatuto da Igualdade Racial fazendo parte do dia-a-dia de todos os brasileiros, estaremos dando enfim a liberdade para praticamente metade de nossa população que também é a metade mais pobre, menos escolarizada, mais desempregada, em resumo a metade do Brasil mais afetada pela cruel desigualdade que nos assola.

O Estatuto da Criança e Adolescente, que trata dos direitos e deveres das crianças e adolescentes, que não é de minha autoria mas tive muita alegria de ter participado de sua construção, é hoje um grande instrumento para a criação de políticas públicas para esse segmento, futuro da nossa nação.

O reconhecimento pelo Estado ao direito da plena acessibilidade de todos os seus cidadãos independentemente de sua origem étnica, sua faixa etária, e sua condição física aos benefícios de uma política que os contemplem em suas diferenças é a expressão da mais plena democracia.
Todos nós sabemos que esta não será uma mudança fácil e que ela não ocorrerá da noite para o dia, mas só com a implantação de políticas concretas de afirmação de cidadania realizaremos uma efetiva inclusão cultural, social e individual de todos .

Exemplos como esses surgem em vários locais do Brasil numa clara demonstração de onde podemos chegar através da ação conjunta dos vários segmentos da sociedade e dos diversos setores da esfera pública


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