domingo, 31 de julho de 2011

Dicas de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência

SMPED-SP lança 2ª Edição do Livreto Dicas de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência



A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) lançou a 2ª Edição do Livreto “Dicas de Relacionamento com as pessoas com Deficiência”. A nova versão contém informações atualizadas e um formato gráfico diferenciado do livreto lançado anteriormente em abril de 2009.

Produzido em versão pocket, com uma linguagem simples e rápida, o livreto é repleto de dicas sobre como podemos nos relacionar com as pessoas com deficiência física, intelectual, auditiva, visual, surdocegueira e múltipla. A publicação apresenta também informações sobre a evolução das terminologias e alguns mitos e verdades sobre o tema. Este material não tem a pretensão de ditar regras, mas sim, compartilhar as experiências vividas pelos profissionais da secretaria nos últimos anos. A impressão dos novos exemplares foi feita com o apoio do Grupo Impacta Tecnologia.

Clique aqui para fazer o download do Livreto "Dicas de Relacionamento com as pessoas com deficiência"

Cartilha orienta PM como tratar pessoas com deficiência


Cada vez mais as pessoas com deficiência vêm conquistando espaços e representatividade em diferentes segmentos sociais, tendo o reconhecimento de suas potencialidades e a consequente abertura para o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades.

Apesar disso, há quem ainda não saiba como quebrar algumas barreiras existentes, principalmente no que diz respeito à comunicação, quando encontram com uma pessoa com deficiência. 

Na maioria dos casos, esse desconhecimento ainda leva a um enorme preconceito, fazendo-se necessário, portanto, conhecer as necessidades e peculiaridades dessas pessoas, já que esse desconforto, até certo ponto natural diante do “diferente”, somente será alterado através da conscientizando.

Diante desse cenário, a Polícia Militar do Estado de São Paulo lançou uma cartilha para orientar os policiais militares sobre a maneira mais adequada de atender ou se comunicar com qualquer pessoa, independente das suas limitações. Após inúmeras entrevistas com especialistas da área, além de uma pesquisa de campo com as próprias pessoas com deficiência - realizada na região da Vila Mariana, em São Paulo – a PM constatou que a maioria dos policiais não sabem se comunicar ao tentar auxiliar um deficiente. Por isso, a cartilha oferece dicas fundamentais para a melhora desse relacionamento, por meio de orientações simples que se estendem à todos os tipos de deficiência, seja física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla. 

Para o comandante da Polícia Militar de Jaguariúna, Tenente Guilherme, a nova cartilha só vem a auxiliar no cumprimento do que institui a Lei. “Reza a Constituição Federal que a Polícia Militar, no exercício de sua função constitucional preventiva, deve garantir os Direitos Fundamentais de todos os seres humanos, em especial a vida e a integridade física, sempre respeitando os limites legais e princípios éticos. Assim, a PM deve agir de forma imparcial, sem qualquer discriminação ou preconceito. A cartilha, que já está sendo distribuída aqui em Jaguariúna, mostra de uma maneira prática como deve ser feito o atendimento a uma pessoa com deficiência e os cuidados que devem ser tomados em diferentes momentos”, afirma ele.
Visando auxiliar o policial nas situações corriqueiras do cotidiano, em que muitas vezes faltam informações rápidas sobre como agir, o material, de fácil manuseio, foi confeccionado para ser carregado sem transtornos pelos policiais. A cartilha conta com fotos ilustrativas para facilitar o entendimento e exemplificar casos que ocorrem com certa frequência, além de mostrar quais as atitudes que devem ser tomadas para ajudar um cadeirante e dicas de como se comunicar com um deficiente de forma adequada, no caso de uma ocorrência com uma pessoa com deficiência auditiva. 

A cartilha traz ainda alguns sinais utilizados para se comunicar com uma pessoa que tenha surdez, além do alfabeto completo e os números em braille e em libras. “Um grande exemplo aqui para nós é o tratamento correto a um cadeirante. A cartilha orienta de forma simples como o policial militar deve abordar uma pessoa com essa deficiência. Alem disso, mostra a maneira mais adequada de colocar ou mesmo tirar a pessoa da cadeira caso seja necessário ou mesmo quais são os procedimentos para ajudá-lo a subir uma escada de forma segura”, comenta o Tenente Guilherme.
Preocupação

Apesar de a cartilha de orientação ser uma novidade, o tema inclusão dos deficientes está inserido na PM há 11 anos. Atualmente todos os cursos de formação e especialização de policiais militares realizados na Polícia Militar do Estado de São Paulo possuem conteúdos temáticos abrangidos pela Legislação que assegura ao deficiente atendimento prioritário. O ponto de partida foi uma tese de mestrado do curso do Centro de Altos Estudos de Segurança, quando foi despertada a necessidade de ter uma participação mais efetiva da PM com os grupos vulneráveis, com informações, dicas e orientações. Outro fator que contribuiu para a elaboração desse novo material foi a quantidade expressiva da população brasileira que possui algum tipo de deficiência. De acordo com o Censo 2000, 14,5%, ou seja, cerca de 24,6 milhões de pessoas, possuem algum tipo de deficiência. Destes, aproximadamente 4,2 milhões encontram-se no estado de São Paulo, representando uma taxa de 11,35% da população com deficiência. 
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fonte: http://t.co/GgsA4sS