sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cantando as Diferenças 30.03.2011




























































































Cantando as Diferenças, o projeto


O projeto CANTANDO AS DIFERENÇAS tem por objetivo a inclusão política das diferenças, articulando Municípios e comunidade para a adoção de medidas práticas para uma verdadeira inclusão social, através dos Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência e da Criança e Adolescente – ECA.

Já temos como parceiros nessa grande caminhada: IPESA-ULBRA, COPELMI, SINTEC, MEDEX, Prefeituras Municipais de Gravataí, Nova Santa Rita e Taquari, Assembleia Legislativa do RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul- FADERS e o programa Elo Nativo da rádio Vale Feliz.

É uma ampla e gradual mudança no modo de enxergar as mais variadas diferenças de gênero, raça, idade ou condição física e social, ou seja, uma mudança de consciência e atitude.

Juntos, sociedade, empresários universidades e poder público através do reconhecimento da diversidade de sua gente num resgate histórico darão vez e voz a grande maioria de seu povo, que por um motivo ou outro, sempre esteve à margem da participação política, das discussões à cerca dos rumos de suas vidas.

Não basta a intenção de criar leis que contemplem direitos básicos desses cidadãos, é preciso ouvir essas pessoas, a exemplo do que vem acontecendo com o Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência, que vem sendo discutido em diversas audiências públicas pelos estados e regiões do Brasil.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência é um instrumento que levará àquele que possui alguma deficiência o reconhecimento pela sociedade de sua capacidade para o trabalho e produção econômica, para a vida independente e a produção artística e cultural.

O Estatuto do Idoso já foi aprovado, já é lei, mas para que seja uma realidade é necessário que as pessoas sintam como algo natural o respeito àqueles que deram a sua contribuição na construção deste mundo. Mundo que pode não ser uma maravilha, mas são inquestionáveis as suas conquistas onde podemos nos apoiar e avançar.

Com o Estatuto da Igualdade Racial fazendo parte do dia-a-dia de todos os brasileiros, estaremos dando enfim a liberdade para praticamente metade de nossa população que também é a metade mais pobre, menos escolarizada, mais desempregada, em resumo a metade do Brasil mais afetada pela cruel desigualdade que nos assola.

O Estatuto da Criança e Adolescente, que trata dos direitos e deveres das crianças e adolescentes, que não é de minha autoria mas tive muita alegria de ter participado de sua construção, é hoje um grande instrumento para a criação de políticas públicas para esse segmento, futuro da nossa nação.

O reconhecimento pelo Estado ao direito da plena acessibilidade de todos os seus cidadãos independentemente de sua origem étnica, sua faixa etária, e sua condição física aos benefícios de uma política que os contemplem em suas diferenças é a expressão da mais plena democracia.
Todos nós sabemos que esta não será uma mudança fácil e que ela não ocorrerá da noite para o dia, mas só com a implantação de políticas concretas de afirmação de cidadania realizaremos uma efetiva inclusão cultural, social e individual de todos .

Exemplos como esses surgem em vários locais do Brasil numa clara demonstração de onde podemos chegar através da ação conjunta dos vários segmentos da sociedade e dos diversos setores da esfera pública


Cantando as Diferenças




Novo Hamburgo
  - Menos preconceito e mais inclusão. É isto que busca o projeto Cantando as Diferenças, do senador gaúcho Paulo Paim, apresentado ontem na Associação dos Lesados Medulares do RS (Leme), em Novo Hamburgo, pelo coordenador nacional do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Santos Fagundes. Mais de 50 pessoas, entre associados e convidados, prestigiaram o encontro, que culminou por estabelecer que a Leme fará parte do projeto. "A deficiência não está na pessoa, mas na praça que não dá acessibilidade. O mundo está hoje como o homem construiu e só ele que pode adequar estes espaços para que todos possam acessar", enfatizou Santos.