segunda-feira, 22 de junho de 2015

Últimas notícias sobre o post anterior

Até agora nada foi feito em relação a calçada da Bento Gonçalves, 2190. 

Liguei para a Prefeitura Municipal através do 156 e protocoleu um pedido de conserto - 313836 - em 25.05 e, apesar de várias promessas, nada foi feito. 

Essa é a situação atual da calçada:





Com as chuvas que ocorreram recentemente, os buracos foram aumentando já que as águas carregaram a terra, quebrou-se ainda mais o meio fio e outro cano ficou aparente na base do poste.





As lajes da calçada perderam a terra em que estavam assentadas, podem quebrar a qualquer momento e causar ferimentos em quem for "sorteado" ao dar um mal passo no momento que as lajes estiverem encharcadas e romperem.



Fui informada na última sexta-feira pela Secretaria de Obras. no setor responsável pelo bairro Centro, que o pedido está agendado na programação da semana que vem (segunda-feira 29.07), portanto 2 meses do pedido. 

Isso é rápido ou demorado para a realidade do Município???

Assim que for realizada a obra informarei aqui.





quinta-feira, 30 de abril de 2015

CALÇADAS, MAIS UMA VEZ...

Já falei sobre calçadas neste post mas voltar ao assunto pode ser um tema diário. Poderia concentrar minhas buscas no bairro Centro que, com certeza, serão exemplos que se repetirão nos bairros.

Um dos casos mais recentes fica na rua Bento Gonçalves ao lado do nº 2190. Conta o atendente da Fruteira do Kuki que a NET trocou o poste e aí começo o estrago.


Nem parece um serviço executado por uma empresa que tem direito de comercializar um produto que boa parte da população utiliza.

Além do serviço estar incompleto e mal feito...


...acabaram estourando um cano de esgoto. 

Fui informada que várias ligações foram feitas pedindo solução para a NET e nada!... Parece que arrumar uma calçadinha numa cidade do interior do RS custa mais caro que toda publicidade feita pela concessionária feita em todos os veículos utilizados: rádio, tv, jornal ou internet.

A Prefeitura também foi informada mas esse caso não parece ser prioritário para a mesma. No meu entendimento, o serviço não é responsabilidade da Prefeitura realizar esse conserto, mas sim exigir que aquele que é responsável, no caso  a NET, arcasse com a obra e seus custos, inclusive contribuindo com a ampliação da qualidade das calçadas da cidade.



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Brasileiros dominam o primeiro dia do torneio de cadeirantes da semana GK


Toda a delegação que representará o país no Parapan disputa o torneio profissional de premiação U$10 mil em Jurerê Internacional (SC). Rodada de sexta define semifinalistas.
O primeiro dia de jogos da Semana Guga Kuerten 2011 começou com grandes duelos nas quadras do Jurerê Sports Center, em Jurerê Internacional (SC). Dos brasileiros em quadra, quatro dos cinco convocados para os Jogos Parapanamericanos de Guadalajara, que acontece entre 12 e 20 de novembro, no México, avançaram nesta quinta. Os convocados Carlos “Jordan” dos Santos, Daniel Rodrigues, Maurício Pommê, Natália Mayara e Rejane Cândida são destaques nas chaves do torneio, que vai até o próximo domingo (09/10) nas quadras do Jurerê Sports Center. Todos, com exceção de Natália Mayara, que estreia nesta sexta, foram à segunda rodada. A rodada de sexta-feira abre às 9h e define ao longo do dia todos os semifinalistas do torneio.
Dos brasileiros que estrearam nesta quinta, o favorito Carlos dos Santos venceu Adalberto Rodrigues por 6/3 6/2 e agora enfrenta Charles Teixeira, enquanto seu parceiro de duplas, Maurício Pommê, venceu Marcos Vasconcellos por 6/1 6/3 e enfrenta Fábio Padilla. Daniel Rodrigues, cabeça-de-chave três, passou por Luiz Carlos Ferreira com parciais de 6/1 6/0. O outro favorito da chave, o brasileiro Rafael Medeiros, venceu o argentino Gustavo Ibañez por 6/0 6/1, e enfrenta agora o também portenho Agustín Ledesma.
Na chave secundária, o favorito Rômulo Soares estreou com vitória sobre Neivo Navarini por 6/0 6/3 e agora enfrenta Gustavo Maciel. Vitor Wang, Cesar Gabech e Flávio Santos também avançaram.
No feminino, Rejane Cândida foi a única a estrear, e venceu jogo duro contra a chilena Macarena Carillana, parciais de 2/6 7/5 e 6/4. Natália Mayara, número 42 do mundo, estreia nesta sexta diante da colombiana Johana Martinez, cabeça-de-chave três do torneio.
Para o tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten, a adição do torneio de cadeirantes na Semana Guga Kuerten vem pra enriquecer ainda mais o evento. “Uma vez eu sentei na cadeira pra tentar jogar e não tive nenhuma chance. O torneio de cadeirantes é a pedra mais preciosa da Semana Guga Kuerten, pela lição de vida que ela apresenta, pela história dos jogadores e por tudo que ela envolve”, disse Guga.
Pommê e Jordan, medalhistas de ouro no Parapan do Rio 2007, se lembraram da conquista da medalha de ouro e enalteceram a iniciativa de Guga. “A gente vai se lembrar pra sempre, foi uma tarde inesquecível. O clima ficou meio surreal na quadra, a torcida começou a se envolver muito e a gente foi pra vencer os caras. A gente sabia que aquele era um momento era pra vida toda. E agora a gente quer se preparar da melhor maneira possível pra voltar ao Parapan bem, a Copa Guga é muito importante pra nossa preparação, praticamente a última chance. Pra gente, que sempre busca nele inspiração pra melhorar, não podia ser melhor”, disse o número um do Brasil, Carlos “Jordan” dos Santos.
A disputa profissional entre tenistas cadeirantes é uma novidade nessa edição da Semana Guga Kuerten. O torneio abriu as atividades do evento e acumula pontos no ranking mundial da ITF. Segundo o chefe da delegação de tênis em cadeiras de rodas, Wanderson Cavalcante, este evento é excelente para a valorização do esporte e dos tenistas cadeirantes. “Fazer esta parceria com o Guga sempre foi um sonho. Os atletas além de competirem e somarem pontos, estão aqui para ver o Guga que é um grande exemplo para eles”, destaca. Para Gustavo Kuerten, esta modalidade também é muito importante. O atleta Carlos Santos, 41anos, que ocupa o 34º lugar no ranking mundial, veio competir no torneio da Semana Guga Kuerten. “Este é meu último torneio antes do Parapan, estou aproveitando os jogos, a estrutura e ainda a atmosfera e a presença do Guga”, destaca. O torneio de Cadeirantes da Semana Guga Kuerten vai até o dia 09, no Jurerê Sports Center, em Jurerê Internacional

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Homem ou o Automóvel???

A entrada do Drive Thru da loja  Habib's em Novo Hamburgo é um exemplo desta briga  e de o automóvel tem levado vantagem nessa história. Ainda mais tratando-se de cadeirantes...

Não se trata da falta de rampas mas do sobe-desce que estamos sujeitos, ainda tendo que dar preferência ao  automóvel em plena calçada.

Pesquisando "Missão e Valores" do Grupo  Habib's  encontra-se o seguinte: Valores Acessibilidade, qualidade, empreendedor, ousadia, inovação, dignidade, perseverança, hospitalidade. Gostaria de entender qual a noção deles de "Acessibilidade"...

Vejam as fotos







terça-feira, 23 de agosto de 2011

Buracos nas calçadas dificultam a acessibilidade em Novo Hamburgo



OLHEM COMO ESTOU NO VÍDEO


http://www.jornalnh.com.br/webtv/reportagem/338742/buracos-nas-calcadas-dificultam-a-acessibilidade-em-novo-hamburgo.html

Calçadas sem acessibilidade tornam a vida de cadeirantes um desafio diário.











Muitos dos passeios públicos têm desníveis ou buracos, o que dificulta a passagem de quem depende de duas rodas.




Novo Hamburgo
  - Se para quem anda a pé certas ruas e calçadas parecem armadilhas, para quem é cadeirante a situação piora e o problema da acessibilidade está no passeio público. Muitos estão quebrados, têm desníveis ou buracos, o que dificulta a passagem de quem depende de duas rodas. “Temos de subir e descer das calçadas de costas, para evitar quedas”, diz a arquiteta aposentada e diretora da Associação dos Lesados Medulares (Leme-RS), Celina do Amaral Miranda, 50 anos.
Atenção especial - Em frente ao Foro de Novo Hamburgo, há desnível entre asfalto e calçada. A escrivã da direção Janete Fabíola de Oliveira diz que os cadeirantes não precisam entrar por ali, pois há estacionamento no pátio e cadeiras de rodas disponíveis.


SAIBA MAIS
Segundo o titular da Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência de Novo Hamburgo, Darwin Kremer, o caminho para garantir a acessibilidade é longo. Ele destaca que as calçadas, por exemplo, são responsabilidade dos proprietários dos imóveis. “Quando eles fazem, não se dão conta de que todas as pessoas têm de poder passar por ali.”
O valor da multa para o dono do terreno cuja calçada não estiver de acordo varia de R$ 107,67 a R$ 107.675,00
Para conscientizar sobre a necessidade de melhores passeios públicos, foi lançada a campanha Calçada Cidadã é Acessível a Todos. “Mas não adianta só ter rampas ou calçadas em boas condições. É preciso também uma mudança de atitude para que os deficientes tenham emprego e vida social”, diz Kremer.
O transporte público adaptado é outra reivindicação. A empresa de transporte Viação Hamburguesa tem 132 veículos e 28 são adaptados. Já na empresa de transporte Viação Futura são 52 veículos na frota e dez adaptados
Exemplo - Para Celina Miranda, o tema mobilidade avança em Novo Hamburgo, mas ainda tem muito a evoluir. Um bom exemplo dos avanços já pode ser visto no terminal rodoviário da Avenida 1º de Março, no Centro, que garante o acesso dos cadeirantes.


DESNÍVEL
No Centro Administrativo Leopoldo Petry, também há desnível entre o asfalto e o calçamento, no acesso pelo 1º andar. A assessoria de imprensa da Prefeitura diz que a situação será verificada para avaliar a necessidade de correção no local.

domingo, 14 de agosto de 2011

Deficientes: 60% de imposto para importar equipamentos tecnológicos especiais



Tarifa para comprar uma bengala com ultrassom ou uma cadeira de rodas motorizada é a mesma para trazer um home theater ou TV, por exemplo.


Campanha #euassino: Assine o abaixo-assinado você

A comparação pode até parecer absurda, e é! No Brasil, quem tem dinheiro para importar qualquer tipo de eletrônico paga exatamente a mesma tarifa de importação que aqueles que precisam trazer do exterior, por exemplo, uma bengala especial para cegos ou uma cadeira de rodas. É isso mesmo: quem precisa adquirir equipamentos especiais de acessibilidade paga, em média, 60% de imposto na alfândega. Claro, isso torna esses equipamentos tão caros que ficam fora da realidade da maioria dos brasileiros.


Somando os impostos alfandegários aplicados, o preço desses produtos pode duplicar ou, às vezes, até triplicar. "90% dos recursos de tecnologia existentes para as pessoas cegas são importados e com muitos impostos e encargos, o que acaba tornando os valores ainda maiores e que, por consequência, dificultam o acesso da camada mais significativa da população do nosso país", diz Beto Pereira, consultor de inclusão e acessibilidade do Laramara.


Robert Mortimer, coordenador técnico do LaraTec, disse que "coisas como relógios falantes, calculadoras, softwares para computadores utilizados para educar crianças e máquinas de escrever em braille, por exemplo, são produtos essenciais para a inclusão da pessoa. Todos são onerados com impostos que não são diferenciados com relação a qualquer outro produto do mercado", afirma.


Luiz Monteiro, auditor fiscal da Receita Federal, confirma: "na importação não existe isenção, e o portador de deficiência tem o mesmo tratamento que um cidadão comum ao trazer na sua bagagem alguns produtos do exterior".


Há mais de 60 anos, em 1950, a UNESCO elaborou o Acordo de Florença. A carta prevê a livre circulação e importação de objetos de caráter educativo, científico ou cultural. O documento também isenta das tarifas de importação qualquer tipo de objeto para a educação, progresso e inclusão social das pessoas com necessidades especiais. Mas isso só é válido desde que o produto não tenha uma produção nacional, o que confirma a necessidade da importação. Inexplicavelmente, o Brasil, que tem milhões de cidadãos com necessidades especiais, não faz parte do acordo.


Mara Gabrilli, deputada federal (PSDB/SP) diz que "existe até um grafico feito na convenção da ONU, que demonstra que, quanto mais equipamento, menos deficiência". Oficialmente, o Instituto Laramara é um dos únicos que importa legalmente equipamentos tecnológicos voltados para acessibilidade. Claro, eles pagam todos os impostos e, apesar de a renda ser totalmente voltada para outros projetos de inclusão para os deficientes visuais, os cerca de 200 produtos oferecidos são bastante caros.


Fonte e  vídeo:  http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/deficientes_60_de_imposto_para_importar_equipamentos_tecnologicos_especiais